As quatro novas forças da Champions League a partir da próxima temporada

 Olá meus companheiros, a quanto tempo vocês não devem ver meus artigos compartilhados nesse grupo, não é mesmo? A realidade é que o tempo tem sido curto, a demanda de trabalhos cresceu e pouco assisto futebol hoje em dia, acompanho mais pelos jornais e grupos do WhatsApp da vida.



O babado da Superliga

Se tem uma coisa que está mexendo com a cabeça dos admiradores do esporte da bola redonda, é a criação da Superliga pelos doze maiores clubes da Europa que prometem fazer uma revolução nas competições continentais. Isso é claro, que gerou toda uma confusão, inclusive envolvendo a UEFA e a FIFA. Para se ter ideia esses clubes não poderão mais disputar a Liga dos Campeões e nem mesmo os campeonatos nacionais caso aderem essa ideia.

E se isso de fato confirmar?

É claro que uns dizem que já está confirmado, mas sejamos sinceros, tem muita água para passar por debaixo da ponte, enquanto as coisas não chegam a um denominador comum, vamos pensar como será o futuro da Liga dos Campeões, caso esses clubes realmente fiquem na Superliga Europeia.

Um grande impacto

Se colocarmos na balança os títulos e a camisa desses doze clubes, veremos que a saída deles da competição fará uma falta e tanta, já que são clubes tradicionais, ou que um dia fizeram historia na competição mais abadalada do futebol mundial. É como pensar uma Copa do Mundo sem o Brasil, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Portugal e França. Mesmo tendo seleções que não ganham nada há anos, são seleções com camisas pesadas, e que com certeza fariam falta no torneio, agora imagina os que restarem? Ainda que tenhamos algumas seleções históricas como os Países Baixos (que vocês conhecem erroneamente por Holanda) ou a Croácia, ainda assim a competição teria um baque grande, e com certeza, teríamos jogos mais fracos, como também teríamos novos favoritos, por exemplo, nesse cenário seria mais fácil que o, Países Baixos, a Croácia e a Hungria conquistassem o seu primeiro título mundial, e posteriormente fossem as favoritas das próximas edições.

E na Champions League?

Não será tão diferente como esse cenário do mundial de seleções. Lembrando que o Bayern de Munique ainda está em negociação se vai ou não vai participar da Superliga, mas pensemos assim, se ele não participar sabemos que ele já é um dos grandes favoritos das próximas competições, e talvez será uma espécie até de Auckland City lá na Oceania, que dificilmente fica fora das semifinais da competição.

No novo cenário

Com a saída desses doze grandes, quem que vai suprir a falta deles e trará emoções ao torneio? Minhas apostas são PSV da Holanda, que já fez um grande passado e hoje é esquecido, acredito que ele poderá voltar mais forte nesse novo cenário. O Ajax que voa bastante também no Países Baixos, e que agora sem esses adversários de peso poderá vir mais forte para a competição europeia. Do outro lado, temos em Portugal, o Benfica que poderá voltar a conquistar um título da Liga, após seis décadas de jejum. Poderia citar o Porto, se esse também não estivesse em negociação para participar da tal Superliga, mas se não participar é um dos grandes favoritos. Temos também o PSG que nos últimos anos tem crescido bastante na competição, e que futuramente, poderá se tornar o Real Madrid francês, visto que esse promete papar bastante título sem os gigantes na competição. A Espanha que verá seus três principais filhos na Superliga, vai dar a chance ao Sevilla, hexacampeã da Liga Europa, de ser uma das equipes que representará o país na Liga dos Campeões, e promete dar muita dor de cabeça para o PSG e o Bayern.

Uma liga dos campeões mais mediana e um mundial de clubes mais equilibrado

Com a saída desses reforços de peso, sem querer desmerecer nenhum clube europeu, mas a competição tende a perder a sua força e se tornar mais uma competição simples como a Liga dos Campeões da CONCACAF ou asiática, isso vai dar espaço para que a Libertadores se torne a competição (oficial) mais disputada do planeta.
Com isso o Mundial de Clubes vai ter uma reviravolta, cujo qual os campeões europeus tenderão a ser equipes simples - quando o campeão não for o Bayern -, que jogarão de igual para igual com as outras equipes continentais.

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